Filme de domingo: Not the Messiah

   O filme de domingo hoje é o não filme. Mas como assim? Eu já estou na vibe nerd por aqui mesmo, resolvi continuar até no filme. Deixa eu explicar melhor, de onde tudo começou.

   Eu adoro Monty Python! Muito, mesmo, bastantão! É anárquico, é épico, e esse em especial é uma ópera! Por isso que é um não filme! Eu vi uma apresentação de ópera com base no amadíssimo "A vida de Brian", mas, acho melhor coltar um pouco, todo mundo conhece o Monty Python?

    Seria muita informação, mas vou tentar resumir me baseando no wikipédia (o conteúdo tá muito bom): Monty Python surgiu na série Monty Python's Flying Circus, um programa de tv britânico que foi ao ar em 1969. A série durou 4 temporadas e teve 45 episódios, mas o fenômeno tomou a forma de shows, filmes, programas de rádio, livros, sempre com um  humor de conteúdo absurdo. Muita gente se diz influenciado pelo grupo para fazer humor, o Saturday Night Live  por exemplo, e aqui no Brasil o Casseta e Planeta, por isso que eu digo influenciado.... Originalmente foi composto por Eric Idle, Graham Chapman, John Cleese, Michael Palin, Terry Jones, esses atores britânicos, e depois o americano Terry Gilliam, um cartunista que trabalhava na revista Mad. É importante lembrar os fãs famosos que até chegaram a participar de filmes ou do programa, como Steve Martin, Douglas Adams (autor da série O Guia do Mochileiro das Galáxias), Rowan Atkinson (ator que interpreta Mr. Bean) e os ex-beatles Ringo Starr e George Harrison.

    Ufa! Mas e o Not the Messiah? Com o sucesso de Spamalot na Broadway, um musical de Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado, Eric Idle (o mais musical sempre) resolveu usar outro filme A Vida de Brian, e transformar num oratório que conta a história de Brian, vizinho de Jesus, confundido com ele e passa pelas mesmas situações. O espetáculo é incrível, rever alguns membros juntos depois de tanto tempo comemorando 40 anos (foi em 2009)é uma ótima experiência. 

   É engraçado porque individualmente eles não são engraçados - vale dizer que o Terry Gilliam é um diretor genial, logo comentarei filmes dele - mas quando se juntam é fantástico. Volto a dizer que se você não conhece o universo Python, talvez seja sem graça, mas para quem conhece, mas fica a dica para conhecer, pode começar pelo Flying Circus e depois o próprio "A vida de Brian". Alias, vou contar uma historinha, esse foi o primeiro filme que eu aluguei quando minha mãe comprou um videocassete (sente o drama!). Eu ria tanto que minha avó achou que eu tava tendo um troço. Bom, o trailler: